Em 02/09/2010 às 08h27
Por: Comunicação FAMINAS
Um trabalho assistencial sobre a Doença de Huntington, desenvolvido por alunos e professores da FAMINAS, vem gerando bons resultados. E durante o Congresso Brasileiro de Neurologia, que aconteceu no Rio de Janeiro (Riocentro) entre 25 e 27 de agosto, o Coordenador de Biomedicina da faculdade, Simão Pedro, a aluna Samira, do curso de Farmácia e a Professora Letícia apresentaram um pouco do que foi desenvolvido pelos futuros profissionais junto aos portadores de Huntington da cidade de Ervália, localidade com número elevado de casos da doença.
Para a participação no congresso, a FAMINAS contou com a colaboração da UNIRIO, através do auxílio de clínicos, neurologistas e geneticistas. Segundo o Coordenador de Biomedicina da FAMINAS, a instituição carioca já desenvolvia projeto semelhante, mas encontrava dificuldades em encontrar casos clínicos (Huntington é uma doença rara). "No trabalho de assistência a saúde pública e qualidade de vida dos portadores recolhemos amostras, estamos fazendo diagnóstico (teste DNA) grátis para possíveis portadores e realizando paralelamente pesquisas ligadas a contaminações, possíveis mutações gênicas e diversos tratamentos em diferentes áreas do atendimento clínico", explica Simão. Inicialmente, participaram do programa os cursos de Biomedicina, Terapia Ocupacional e Psicologia, com posterior inserção de Farmácia e Fisioterapia no projeto.
Huntington é uma patologia transferida de pais para filhos. A doença não tem cura e acomete o indivíduo após os quarenta anos de idade, fase em que ele já constituiu família e teve filhos (que também são portadores). O trabalho desenvolvido pela FAMINAS chamou a atenção de instituições como a USP, que demonstraram interesse em auxiliar nos diagnósticos (DNA) e analise do material.