Em 05/03/2010 às 08h26
A tecnologia esportiva "Dartfish", capaz de captar imagens de grande precisão para análises táticas e tratamento estatístico das ações de jogos, começa a ser testada no Brasil pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). E coube a um membro do corpo docente da FAMINAS a tarefa de realizar os primeiros contatos com o software. O Coordenador de Educação Física da instituição, Prof. Ms. Guilherme Tucher, realizou os primeiros testes no dia 19 de fevereiro, no Parque Aquático Júlio Delamare, no Rio de Janeiro.
Além de examinar as funcionalidades do Dartfish, Guilherme também foi integrado à Comissão Técnica da Seleção Brasileira de Pólo Aquático, que treina para os Jogos Desportivos Sul-Americanos. Ele orientou, no último final de semana, os técnicos e árbitros da modalidade sobre o uso do software. O coordenador da FAMINAS comentou a experiência. "Precisamos destacar esta iniciativa da CBDA. Cerca de 90% da equipe olímpica americana usa o Dartfish e 75% dos medalhistas olímpicos também. Sabemos que o rendimento esportivo é multifatorial. Ou seja, este programa não faz gol, mas mostra o caminho de como fazê-los e de como evitá-los. Quanto mais pudermos cercar as variáveis intervenientes ao rendimento esportivo, maior a chance de obtermos sucesso", afirmou o docente.
Nesta semana, Guilherme ainda terá contato com outros técnicos das equipes de São Paulo. Mas, segundo ele, o primeiro objetivo é utilizar o Dartfish nas competições para analisar as situações de gol (a favor e contra), homem a mais (faltas graves) e jogadas próximas a área.
O Dartifish é um software de biomecânica pertencente a uma companhia Suíça, e que já é usado no Brasil por equipes de basquete, judô, futebol, entre outros. Além disso, a tecnologia esteve em plena ação nos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano, realizados em Vancouver, no Canadá, merecendo destaque em matéria publicada no jornal americano "The New York Times", no dia 11 de fevereiro.