Em 22/12/2009 às 08h50
O ensino superior à distância é uma alternativa cada vez mais utilizada por quem pretende cursar uma graduação. Dados do INEP acusam um aumento de mais de 700% no número de matriculados em cursos semipresenciais na última década no país. Segundo o órgão federal, entre 2000 e 2008, o EAD viu seu número de alunos saltar de pouco mais de 1 mil para cerca de 761 mil.
O aumento se deve à oferta maior desta modalidade de ensino. Somente entre 2003 e 2006, o número de cursos a distância cresceu 571%. Quanto à qualidade, os números comprovam que a ausência da sala de aula não compromete o aprendizado: no ano passado os graduandos à distância foram melhores que os presenciais em 7 das 13 questões do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Regulamentado por lei no país em 1996, a educação à distância já é uma realidade no mundo todo. No Brasil, instituições renomadas, como a USP, já aderiram de forma parcial a esta modalidade (a instituição paulista oferece Licenciatura em Ciências a distância). Na FAMINAS, o ensino semipresencial começa a vigorar em 2010, ofertando disciplinas no EAD uma vez por semana, em quase todos os cursos – as exceções são feitas a Psicologia e Terapia Ocupacional, ainda não reconhecidos pelo MEC, e Biomedicina, curso com apenas um ano de existência na instituição.