Especialização médica: tudo o que você precisa saber



É senso comum entre os alunos de medicina que concluir a graduação e parar de estudar é impossível. A fim de acompanhar a evolução da ciência e os avanços na saúde, manter-se atualizado é essencial. Muitos estudantes ficam na dúvida sobre qual carreira seguir. Por isso, preparamos um breve guia da especialização médica para você. Talvez ele possa ajudá-lo a descobrir com mais facilidade o caminho.

Especialização médica e residência. Entenda a diferença

Você se dedicou, estudou e formou-se em Medicina! Mas e agora, o que fazer? Basicamente, o aluno que chega ao diploma de graduação tem dois caminhos: a especialização médica e a residência. Elas possuem diferenças que podem definir o seu futuro profissional. Sendo assim, é importante saber mais sobre o assunto.

Geralmente os cursos de especialização médica têm uma carga horária mínima para serem concluídos, que é de 360 horas. Já a residência dura, em média, de dois a três anos! Isso representa quase três mil horas de aula e treinamento anuais.

Importante ressaltar que isso não significa que a especialização tem "menos qualidade". São apenas caminhos a serem seguidos de acordo com as suas metas. Os cursos de especialização, inclusive, são ministrados por profissionais com ampla experiência e alta formação. Normalmente, são mestres e doutores em suas áreas.

Mas e as especializações médicas?

Como dito, nosso foco neste artigo são as especializações médicas. Você conhece alguma? No Brasil, temos 53 especialidades diferentes que podem ser cursadas. O Guia da Carreira, um dos maiores portais sobre educação e carreira do país, listou 16 destas em um artigo sobre a carreira do médico. Veja:

Alergia e imunologia: diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas e do sistema imunológico.

Anestesiologia: estudo da dor e da anestesia.

Angiologia: diagnóstico e tratamento de doenças do sistema circulatório.

Cardiologia: doenças relacionadas ao coração.

Cirurgia: especialista em intervenções no corpo humano, em órgãos, tecidos ou partes do corpo. Também tem suas especialidades, como a cardiovascular, de mãos, plástica, de cabeça e pescoço, do aparelho respiratório ou cirurgia geral.

Oncologia: diagnóstico e combate a todos os tipos de câncer.

Dermatologia: especialização da medicina no diagnóstico e no tratamento de doenças da pele.

Geriatria: tratamento de problemas do idoso.

Ginecologia e obstetrícia: trata o sistema reprodutor feminino.

Gastroenterologia: especialidade médica que cuida do diagnóstico e do tratamento de doenças do aparelho digestivo.

Genética médica: estudo dos genes, das células-tronco e da clonagem humana.

Medicina intensiva: cuidados de pacientes em estado grave.

Otorrinolaringologia: estuda e trata as doenças da orelha, do nariz, dos seios paranasais, da faringe e da laringe.

Urologia: estuda e trata os problemas do sistema urinário e do sistema reprodutor masculino.

Pediatria: especialização da medicina voltada à saúde de crianças e bebês.

Psiquiatria: dedica-se a prevenir, atender, diagnosticar e tratar problemas relativos a doenças e transtornos mentais e psicológicos.

Especializações médicas no Brasil

De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, sete especialidades concentram mais da metade dos médicos brasileiros. Dentre elas, a Pediatria é a mais procurada, somando 11,23% dos especialistas no país. Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Anestesiologia, Medicina do Trabalho e Cardiologia são as outras que lideram o ranking. Unidas, as sete representam cerca de 53% dos profissionais com especialidade médica no país.

Como saber a sua especialização médica ainda na graduação?

Ainda na graduação dá para se ter uma boa ideia de qual especialização médica seguir. E existem boas formas para isso. Uma delas é conversar com profissionais de cada área e tentar absorver o máximo de informações. As leituras também são fundamentais.

Outra forma interessante de se decidir é vivenciar a experiência da profissão na prática. A simulação realística é uma maneira de o aluno de Medicina colocar em prática o que aprende na sala de aula. Com pacientes simulados, ele treina e, assim, pode saber melhor suas aptidões. Veja a aula de simulação realística para que você entenda na prática. Veja aqui.





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