Quero ser médico geriatra



A promoção da saúde do idoso vem crescendo ao longo dos anos. Além dos cuidados preventivos e com o tratamento das doenças próprias da velhice, o geriatra precisa ter paciência, compaixão e respeito por seu paciente. Se você quer ser médico geriatra, leia o material que preparamos e saiba tudo sobre esta especialidade.


Especialização em Geriatria

 

Para se tornar um geriatra, além do diploma médico e da inscrição no Conselho Regional de Medicina do seu estado, é pré-requisito ter concluído a especialização em Clínica Médica. O tempo investido no curso de Clínica Médica é, em média, de dois anos e, na formação em Geriatria, outros dois anos. Isto quer dizer que o intervalo entre o ingresso na faculdade de medicina e a finalização da especialização dura, no mínimo, 10 anos.

 

Após este período, é necessário realizar uma prova de título na Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). A sua aprovação garante o certificado necessário para clinicar na área. Segundo dados da SBGG, atualmente são pouco mais de 1.500 geriatras, número que é desproporcional à demanda por este profissional.

 

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados pelo IBGE em 2017, o número de brasileiros acima dos 60 anos chegou a quase 30,5 milhões de pessoas. Em cinco anos, a população idosa cresceu em 4,8 milhões de pessoas, um acréscimo de 19%. A estimativa é que, em 2025, o Brasil será o sexto país com maior número de idosos no mundo.

 


Como é o trabalho do geriatra?

 

O médico especialista em Geriatria pode trabalhar em consultórios médicos, atendendo a convênios ou a consultas particulares. Há postos de trabalho em hospitais e clínicas de repouso. Outra possibilidade é a carreira acadêmica e pesquisas.

 

O geriatra promove a saúde do idoso, atuando na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente. As doenças com maior prevalência na velhice são demência, hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, incontinência urinária, tonturas, tendência a quedas, distúrbio do sono e depressão.

 

O atendimento clínico deve ser minucioso e, geralmente, o paciente é acompanhado por parentes ou cuidadores, o que demanda do médico uma atenção diferenciada a cada um dos interessados. Na maioria dos casos, os idosos gostam de conversar e se demoram contando histórias do passado. O especialista deve estar atento ao que é falado, porque, através da conversa, ele pode saber mais do paciente, de seu histórico familiar e de suas doenças. É preciso envolver a família ou o responsável pelos cuidados para se ter uma visão ampliada do estado clínico do idoso.

 

Além das condições clínicas, o geriatra deve estar atendo às condições de qualidade de vida, às interações sociais e, principalmente, ao nível de autonomia e independência do idoso. Sempre que possível e, de acordo com as características do paciente, é importante que o médico estimule a prática de atividades físicas, a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividades que estimulem o convívio social e o exercício do intelecto.


Quero ser médico geriatra!

 

Se você já tomou a decisão e quer ser médico geriatra, prepare-se para se dedicar à sua formação acadêmica e tenha sempre em mente que esta especialização convive com os desafios de saber envelhecer a cada dia. Paciência, bondade, compreensão e empatia não se aprendem nos livros. Este tipo de ensinamento se aprende na prática e seu maior objeto de estudo é o convívio com o paciente. Pensando em aprimorar as técnicas didáticas, o UNIFAMINAS desenvolveu as Aulas de Simulação Realística. A vivência é enriquecedora e permite que os alunos tenham contato com a prática da medicina durante sua formação acadêmica. Saiba como as Aulas de Simulação Realística funcionam na prática.

 




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