Alergia e imunologia: saiba mais como funciona a faculdade de medicina na prática



O mercado e as áreas de atuação da medicina são amplos. Após os anos de formação durante o curso, os alunos passam pelo período de residência e escolhem qual será sua especialização. Neste material, você terá informações para saber como funciona a faculdade de medicina na prática e como é a especialidade de alergia e imunologia.


Médicos especialistas em alergia e imunologia se dedicam ao estudo, diagnóstico e tratamento das patologias que afetam o sistema imunológico. Além das reações e dos tipos de alergias, os profissionais trabalham com as deficiências do sistema de defesa do organismo.

 

Especialização em alergia e imunologia


De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), no Brasil, pouco mais de 1.500 médicos são especializados em alergia e imunologia. O período de Residência Médica dura cerca de dois anos. Após finalizar as provas e a certificação, o médico pode atuar em clínicas, consultórios ou hospitais. A maior parte da demanda por este profissional pode ser absorvida em consultórios, já que esta é uma especialização clínica.



Área de atuação

 

Por se tratar de uma especialização clínica, a maior parte dos profissionais trabalha em clínicas e consultórios. Boa parte do trabalho é voltada para a pediatria. Isso porque o número de crianças que apresentam algum tipo de reação alérgica é maior. Cerca de 8% das crianças menores de 3 anos apresentam algum tipo alergia alimentar.

 

É especialmente relevante que o médico que se especializar nesta área tenha conhecimento em Dermatologia, Oftalmologia, Pneumologia e Clínica Geral. Urticárias, dermatites, rinite e asma são reações comuns entre os alérgicos, e é preciso que o especialista esteja preparado para lidar com este tipo de demanda. Consequentemente, os conhecimentos do futuro médico vão além do que é passado em sala de aula e de como funciona a faculdade de medicina.

 

Por que a demanda por médicos especialistas em alergia e imunologia continua crescendo?

 

Os dados são impressionantes: 30% da população mundial tem algum tipo de alergia. Isso significa que, a cada três pessoas, uma é alérgica. Não é exagero dizer que a incidência de casos de alergia está aumentando. Nos próximos 10 anos, o número de alérgicos pode chegar a 50% em todo mundo. A estimativa é de que, até 2050, cerca de quatro bilhões de pessoas apresentarão algum tipo de alergia.

 

O aumento do número de alérgicos se deve aos níveis de exposição aos agentes que causam alergia, os chamados alérgenos. É possível que o paciente tenha contato com determinada substância, ao longo da vida, e a partir de um determinado momento passe a apresentar reações alérgicas.

 


O que é alergia?

 

De maneira simplificada, a alergia é a resposta exagerada do sistema imunológico à exposição à determinada substância que não causa qualquer sintoma nas pessoas que não possuem alergia. Ao contrário do que se pensa, esse tipo de reação não representa uma deficiência do sistema de defesa.

 

Há pouco mais de 50 anos, a descoberta do anticorpo Imunoglobulina E (IgE) permitiu o avanço das pesquisas relativas às alergias. Com isso, a medicina determinou que as pessoas alérgicas, normalmente, têm os níveis de IgE elevados. Dessa forma, foi possível, também, quantificar os níveis de alergia a determinada substância.

 

Entre os alimentos, o amendoim, os crustáceos, o leite de vaca e as nozes provocam as reações mais graves. Além destes, ácaros, mofo, poeira e pólen são agentes mais comuns, responsáveis por sensibilizar o organismo dos alérgicos.

 

Tipos de alergia


As manifestações alérgicas são variadas. Alguns pacientes apresentam sintomas cutâneos, respiratórios, oculares ou sistêmicos.

 

  •   De pele

Urticárias e dermatites sensibilizam a pele do paciente. Os sintomas mais comuns são coceira, vermelhidão, pequenas feridas, descamação, pele grossa e áspera. Esses tipos de reação podem ser causados por alimentos, corantes, picada de insetos e contato com metais, por exemplo.

 

  •   Alimentar

A ingestão de certos tipos de alimentos pode desencadear problemas digestivos, respiratórios e até mesmo uma Reação Anafilática (Choque Anafilático). Diarreia, urticária, vermelhidão, asma, inchaço nos olhos ou na glote, dificuldade no ganho de peso e sangue nas fezes são alguns dos sintomas. De acordo com a ASBAI, de 50% a 70% dos pacientes com alergia alimentar possuem histórico familiar de alergia. Se o pai e a mãe apresentam alergia, a probabilidade de terem filhos alérgicos é de 75%. Cerca de 95% das alergias alimentares estão associadas ao consumo de leite, ovo, trigo, soja, peixe, frutos do mar, castanha e amendoim.

 

  •   Respiratória

O tipo mais comum de alergia respiratória é a rinite, que irrita a mucosa nasal e causa espirros e coriza. A estimativa é que 35% dos brasileiros são portadores de rinite alérgica. A asma é outra doença respiratória importante que acomete 20% das crianças e adolescentes do país, o que representa um dos índices mais altos do mundo.

 

Como funciona a faculdade de medicina na prática?

 

Para saber como funciona a faculdade de medicina na prática, é preciso ir além do conhecimento que é passado em sala de aula. A teoria é fundamental, mas as vivências e as práticas são ganhos especialmente relevantes. Dessa forma, a participação em congressos, por exemplo, é uma oportunidade de expandir o conhecimento. A realização de simulações e o acesso a laboratórios são boas estratégias de enriquecimento na formação. Conheça um pouco da experiência que os alunos do UNIFAMINAS experimentam nas aulas de Simulação Realística e saiba como é o aprendizado da medicina na prática.

 Fonte: Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

 




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